DES(ORDEM)
Conservo com docilidade e amor
a desordem do meu espírito.
Gestos e pensamentos poéticos
direcionam-me às terras do sem fim.
Há que se ter e amar a desordem
que mantém vivo o espírito.
O meu, por hora,
se alimenta de ar e pó.
É assim que me desgasto e permaneço.
Conservo com amor e esmero
a desordem do meu espírito...