Horas
Pela vida, suspirando cinzas e poeira,
Tomando cada beco e cada clareira,
Um corpo ainda sem vida aqui chegou...
Morna manhã desse maio risonho.
Admirando nuvens num sonho,
Meu sorriso finalmente acordou...
O coração palpitava desperto.
Passos num mar incerto,
Deste mundo que de repente parou...
A voz do Anjo da Noite veio de dia.
Trazendo não a escuridão, mas alegria,
Carregando o que ama e o que amou...
As horas partiram sem aviso e sem marejar.
Momentos que vivi, mas ousei contar,
Nestas areias que a noite pisou...
As mãos tocaram-se na escuridão.
Os corpos, em acompanhada solidão,
Sorriram estrelas que o céu mostrou...
PS:
•Dedico essa poesia à você Vida, que Me faz maiz feliz a cada dia, a cada momento... és o Meu caminho... e por ele seguirei eternamente...