Horas

Pela vida, suspirando cinzas e poeira,

Tomando cada beco e cada clareira,

Um corpo ainda sem vida aqui chegou...

Morna manhã desse maio risonho.

Admirando nuvens num sonho,

Meu sorriso finalmente acordou...

O coração palpitava desperto.

Passos num mar incerto,

Deste mundo que de repente parou...

A voz do Anjo da Noite veio de dia.

Trazendo não a escuridão, mas alegria,

Carregando o que ama e o que amou...

As horas partiram sem aviso e sem marejar.

Momentos que vivi, mas ousei contar,

Nestas areias que a noite pisou...

As mãos tocaram-se na escuridão.

Os corpos, em acompanhada solidão,

Sorriram estrelas que o céu mostrou...

PS:

•Dedico essa poesia à você Vida, que Me faz maiz feliz a cada dia, a cada momento... és o Meu caminho... e por ele seguirei eternamente...

Alex Dumal
Enviado por Alex Dumal em 14/05/2007
Reeditado em 12/09/2008
Código do texto: T486267
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