VIDA DE CADA UM

(Sócrates Di Lima)

Há na noite um ar de imperfeição,

Não há frio,

mas, uma brisa em evolução,

Um certo calafrio.

Há um silêncio oculto,

Um grito sufocado,

um insulto,

Lábios amordaçados.

As estrela se refletem,

Nas águas prateadas da lua,

que a noite revestem,

ás sombras da rua...

Tantos sonhos queridos,

nos sonos dos amantes,

distâncias intolerantes,

nos corpos trêmulos em seus gemidos...

Há um silêncio lá fora,

dos desejos mudos,

de cada coração que implora,

os braços dos seus amados surdos...

E num quarto de um apartamento qualquer...

em algum canto dos pensamentos de alguém,

Um homem, uma mulher,

sofrem pelos seus amores separados também...

e não há choro que alivie,

nem tristeza que se supere...

mas, há uma esperança a que se confie,

em não reviver o ontem e que a isto se espere.

ah! Que os sentimentos de amores,

São assim, tão fragilizados,

Que acreditamos que o amor sem dores,

não é amor, mas, corações apaixonados.

Entendo,

Amor não pode ser dorido,

E se assim, compreendo,

Um amor, jamais deve ser sofrido.

E por tudo que dia a dia vivemos,

da esperança de um sonhar comum,

Que seja eterno, posto que querido,

Dos amores vividos, na vida de cada um.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 27/06/2014
Reeditado em 27/06/2014
Código do texto: T4861361
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