Amarras
Quisera libertar-me das amarras que me detém,
Voar livre em busca deste sonho que me chama,
Acolher-me nos braços de quem me quer e me ama,
Se me querem bem, libertem-me, não me retém!
Ainda que me tolham os sentidos já massacrados,
Que me ceguem na angústia de meus sofrimentos,
Libertem-me deste açoite e tormento, sem lamentos,
Pois viverei cativa dos delírios em mim incrustados.
Ainda que gritem, contestem e me reneguem,
Que me desejem o claustro e repúdio desapiedado,
Seguirei confiante rumo ao fim, coração dilacerado,
Verei no infinito a esperança, ainda que me ceguem.
Quisera despir-me da armadura que ora visto,
Libertar-me do que me leva a fugir de teu ninho,
Desfazer-me do que renego e detêm meu descaminho,
Viver esse caminho sem fim, retido em mim, não desisto!
Quisera libertar-me das amarras que me detém,
Voar livre em busca deste sonho que me chama,
Acolher-me nos braços de quem me quer e me ama,
Se me querem bem, libertem-me, não me retém!
Ainda que me tolham os sentidos já massacrados,
Que me ceguem na angústia de meus sofrimentos,
Libertem-me deste açoite e tormento, sem lamentos,
Pois viverei cativa dos delírios em mim incrustados.
Ainda que gritem, contestem e me reneguem,
Que me desejem o claustro e repúdio desapiedado,
Seguirei confiante rumo ao fim, coração dilacerado,
Verei no infinito a esperança, ainda que me ceguem.
Quisera despir-me da armadura que ora visto,
Libertar-me do que me leva a fugir de teu ninho,
Desfazer-me do que renego e detêm meu descaminho,
Viver esse caminho sem fim, retido em mim, não desisto!