Desejos
Até quando nos manteremos assim, desejos expressos,
Meras faces côncava e convexa de um amor infinito,
Que avilta por não se encontrarem e lançarem o grito,
No instante supremo do gozo, neste clamor de sexos.
Esta vontade imensa que sentimos, que nos assalta,
Enlouquece e me faz sofrer, sequioso de teus beijos,
Que me faz sentir não somente um, mas uma malta,
A investir em teu corpo, para satisfazer seus desejos.
Desdobro-me em inúmeros e enquanto beijo teus lábios,
Nuca e a teus olhos, outros lábios passeiam pelos seios,
Braços e axilas, um outro investe em teu umbigo, sábio,
No ventre, púbis, nádegas e coxas sem qualquer receio.
O quarto, delicia-se a sugar teus dedos, pés, panturrilhas,
A sentir teu calor, a deliciar-se com teus cheiro e sabor,
No quarto, mãos ávidas acariciam teu corpo e encilhas
Tuas pernas às minhas e me convidas ao círculo do amor.
Até quando nos manteremos assim, desejos expressos,
Meras faces côncava e convexa de um amor infinito,
Que avilta por não se encontrarem e lançarem o grito,
No instante supremo do gozo, neste clamor de sexos.
Esta vontade imensa que sentimos, que nos assalta,
Enlouquece e me faz sofrer, sequioso de teus beijos,
Que me faz sentir não somente um, mas uma malta,
A investir em teu corpo, para satisfazer seus desejos.
Desdobro-me em inúmeros e enquanto beijo teus lábios,
Nuca e a teus olhos, outros lábios passeiam pelos seios,
Braços e axilas, um outro investe em teu umbigo, sábio,
No ventre, púbis, nádegas e coxas sem qualquer receio.
O quarto, delicia-se a sugar teus dedos, pés, panturrilhas,
A sentir teu calor, a deliciar-se com teus cheiro e sabor,
No quarto, mãos ávidas acariciam teu corpo e encilhas
Tuas pernas às minhas e me convidas ao círculo do amor.