"MINAS" ...

"MINAS"

(Para Nilmari)

Seu toque em forma de mensagem,

Me tocou a pele e fundiu-se na alma:

-Estava emudecido para a poesia...

Vim desbravar "Minas",

E minas explodem dentro de mim...

Troquei a vodka por uma cachaça,

Que desce quente por entre a garganta.

A mesma garganta que gritava o verso,

Está fria...

Por que emudeci?

Oh! espada da inspiração,

Fere-me com teu "fio" afiado,

E faça-me gritar meu desabafo...

Fui ficando triste... e adormeci...

Sentia dor... seria saudade?

Mas o verso não explodia,

Como as explodiam as "minas" dentro de mim?

Por que vim parar aqui?

Agora tento tocar um "MI" "NAS" cordas do violão,

Acordado pelo toque da poetisa.

Que explodam mil versos tamanhos,

Como é tamanha a mistura da solidão com a saudade.

Saudade do Canto,

Do Recanto...

Dos poetas

E do meu "eu" também poeta,

Que vai acordando ao som de "Milton":

- "Qualquer dia amigo eu volto, pra te encontrar".

Geraldo Rolim
Enviado por Geraldo Rolim em 26/06/2014
Reeditado em 26/06/2014
Código do texto: T4859485
Classificação de conteúdo: seguro