Despedida
Amanhã, novamente devemos nos encontrar furtivos,
Em nosso habitual recanto para talvez nos despedirmos,
Já que a vida não nos atendeu no que tanto pedimos,
Mantendo-nos como sempre vivemos, amantes cativos.
Tantas outra despedidas já tivemos em nossas vidas,
E logo delas retornamos, de novo ansiosos e ávidos,
Não conseguimos cumprir o que juramos impávidos,
Que nos distanciaríamos, de vez, um do outro, nesta lida.
Talvez a vida tenha nos mostrado o que não vimos,
Ou quiçá não quisemos reconhecer, que nosso amor
É infindo e eterno, e como o sol irradiará seu calor
Por tempo infinito, terno, a comprovar o que sentimos.
E, como o velho Braga, mais uma vez nos diremos adeus,
Pequena palavra que se alonga como um canto, lindo,
De uma cigarra triste, perdido numa tarde de domingo,
A aguardar o dia de um novo reencontro, finalmente teu.
Amanhã, novamente devemos nos encontrar furtivos,
Em nosso habitual recanto para talvez nos despedirmos,
Já que a vida não nos atendeu no que tanto pedimos,
Mantendo-nos como sempre vivemos, amantes cativos.
Tantas outra despedidas já tivemos em nossas vidas,
E logo delas retornamos, de novo ansiosos e ávidos,
Não conseguimos cumprir o que juramos impávidos,
Que nos distanciaríamos, de vez, um do outro, nesta lida.
Talvez a vida tenha nos mostrado o que não vimos,
Ou quiçá não quisemos reconhecer, que nosso amor
É infindo e eterno, e como o sol irradiará seu calor
Por tempo infinito, terno, a comprovar o que sentimos.
E, como o velho Braga, mais uma vez nos diremos adeus,
Pequena palavra que se alonga como um canto, lindo,
De uma cigarra triste, perdido numa tarde de domingo,
A aguardar o dia de um novo reencontro, finalmente teu.