Pretéritos
Ontem, em nosso distante passado, eu juro,
Nunca supus, jamais passou por minha mente,
Que um dia o tempo pudesse se tornar presente,
Pois somente o víamos como almejado futuro.
E despedímo-nos entre tantas lágrimas contidas,
Entre sorrisos disfarçados, promessas não feitas,
De um amor inconcluso e obtuso de juras desfeitas,
Talvez, mesmo, por não estarmos prontos para a vida.
Hoje, quando o futuro ora já se tornou presente,
E até mesmo aquele presente se tornou passado,
Cheio de lembranças doídas que nos tem maltratado,
Vejo que por todo o sempre a mantive presente.
Em meus recônditos pensamentos, em meu peito,
Sem saber se neste pretérito que temos desfrutado,
Se o futuro deste amor que tanto temos amado,
É futuro do presente, imperfeito ou mais que perfeito.
Ontem, em nosso distante passado, eu juro,
Nunca supus, jamais passou por minha mente,
Que um dia o tempo pudesse se tornar presente,
Pois somente o víamos como almejado futuro.
E despedímo-nos entre tantas lágrimas contidas,
Entre sorrisos disfarçados, promessas não feitas,
De um amor inconcluso e obtuso de juras desfeitas,
Talvez, mesmo, por não estarmos prontos para a vida.
Hoje, quando o futuro ora já se tornou presente,
E até mesmo aquele presente se tornou passado,
Cheio de lembranças doídas que nos tem maltratado,
Vejo que por todo o sempre a mantive presente.
Em meus recônditos pensamentos, em meu peito,
Sem saber se neste pretérito que temos desfrutado,
Se o futuro deste amor que tanto temos amado,
É futuro do presente, imperfeito ou mais que perfeito.