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DESAVENÇA
Fala a canção do passado
Com palavras desdentadas
Acho que ficou caduca
Ou, então, mal-educada.
Ou será que sou eu
Com meus ouvidos desgastados
Que agora estranho o canto
Sem música ou entonação
Que ouço somente o zumbido
Que me atrapalha a audição?
É coisa adoidada, isto.
Preciso me antenar
O passado nem dá grito
Pois não quer me assustar.
Olho para o céu risonho
E retrocedo, num sonho,
Para a casa pequenina,
Onde floria o ipê,
Postada numa colina
Porém já não mais se vê.
Ela é foto apagada
Riscando minha memória
De tudo que fui um dia
Que ficou na história.
DESAVENÇA
Fala a canção do passado
Com palavras desdentadas
Acho que ficou caduca
Ou, então, mal-educada.
Ou será que sou eu
Com meus ouvidos desgastados
Que agora estranho o canto
Sem música ou entonação
Que ouço somente o zumbido
Que me atrapalha a audição?
É coisa adoidada, isto.
Preciso me antenar
O passado nem dá grito
Pois não quer me assustar.
Olho para o céu risonho
E retrocedo, num sonho,
Para a casa pequenina,
Onde floria o ipê,
Postada numa colina
Porém já não mais se vê.
Ela é foto apagada
Riscando minha memória
De tudo que fui um dia
Que ficou na história.