Hei! Senhor Fazedor de poesias

Hei! Senhor Fazedor de poesias, dê uma poesia para mim.

Não estou dormindo, e não há lugar onde eu possa ir.

Quero inspirar-me em seus versos que ainda não conheci.

Hei! Fazedor de poesias, dê uma inspiração para mim,

Na aguda manhã desafinada eu o seguirei.

Acordarei versejando, meu sono encontrarei.

Meu cansaço me espanta, estou plantado por meus pés,

Com saudades do que não me és

Preciso dos versos , e me dar não queres.

Não tenho quem encontrar,

E a velha rua vazia está muito morta para sonhar.

Então dar-me as suas palavras para eu versejar.

Hei! Senhor Fazedor de poesias, me alegre sim,

Não estou dormindo, e não há lugar onde eu possa ir.

Quero encontrar-me nas linhas que não conheci.

Hei! Fazedor de poesias, toque uma canção para mim,

Na aguda manhã desafinada eu o seguirei.

Diante de ti me inspirarei.

Leve-me a uma viagem em sua mágica nave ressoante,

Meus sentidos foram arrancados, num passado distante.

Traga-me uma consoante.

Minhas mãos não podem segurar,

A caneta para escrevinhar

Dê-me seu inspirar.

Meus pés estão muito dormentes para pisar,

Esperando apenas minhas botas, para perambular.

Seus passos para eu caminhar.

Estou pronto para desaparecer

Moldando sua dança a meu ser

Quero de novo escrever.

Caminho, que noto já não quero estar

Em minha própria parada, estou pronto para ir a qualquer lugar,

Eu prometo segui-lo. E seu inspirar.

Hei! Senhor Fazedor de poesias, toque uma canção para mim,

Não estou dormindo, e não há lugar onde eu possa ir.

Preciso da canção maior pra me instruir.

Hei! Fazedor de poesias, sua canção cantarei.

Na aguda manhã desafinada eu o seguirei.

Te quero , não desafinarei.

Embora você possa ouvir-me rindo,

girando,

dançando,

não o estou... só indo

não amando

não cantando

não me inspirando.

Não está vendo ninguém, está só fugindo correndo,

Pois no céu não há cercas revestidas. Vejo o vento.

E se você ouvir traços vagos de rimas enroladas

loucamente através de noites ensolaradas.

estarei ali calada.

Eu não lhe pagaria mente alguma,

é apenas a sua sombra, em suma

Visto que não está lhe perseguindo, me pluma.

Hei! Senhor Fazedor de poesias, toque uma inspiração para mim,

Não estou sonhando, e preciso dormir.

E não há lugar onde eu possa ir.

Hei! Fazedor de poesias, a canção para mim,

A que me fará acordar para o sonho que quiz.

me dê a inspiração que perdi.

Na aguda manhã desafinada eu o seguirei.

Na noite calada me aliviarei.

Na tarde ensolarada me esconderei.

Então me faça desaparecer de minha mente, não amada.

Abaixo das ruínas nebulosas do tempo, noites geladas.

passando ao longe das folhas congeladas,

O assombro, árvores assustadoras, que assustam.

para fora da praia ventosa, que já me afugentam

Longe do alcance distorcido da tristeza insana., me acalenta.

Sim, para dançar sob o céu de diamantes

com uma mão acenando livremente,

preciso pensar o que você sente.

Em silhueta , circulado por areias circulares, eis o mar

Com toda a memória e destino a navegar

abaixo das ondas, me devolva o versejar.

Hei! Senhor Fazedor de poesias, toque uma canção para mim,

Não estou dormindo, e não há lugar onde eu possa ir.

Hei! Fazedor de poesias, devolva a inspiração para o meu fim,

No agudo desafinado despertar eu o seguirei. de manhã

Deixe-me esquecer do hoje até amanhã.

Dê-me oh criador novamente a mente sã.

CIDA MOURA
Enviado por CIDA MOURA em 23/06/2014
Código do texto: T4855945
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.