DESARRUMO

Tenho-te desarrumada

Na sala de arrumos

Por meu desarrumo

E a minha voz salgada

Dos olhos lançada

Escorre sem prumo

Tenho-te desarrumada

Nas contas conscientes

Próprias da razão

Não naquele quarto rubro

Onde sempre te descubro

A cada pulsação

2014, Jun, 23

Além da Névoa Alguém
Enviado por Além da Névoa Alguém em 23/06/2014
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