SOLIDÃO!
Solidão que a alma mata
Despedaça um coração
Deixa em pranto quem maltrata
Pedindo em fios de prata
Uma outra condição!
Sofre quem vive tão só
Querendo partilhar a dor
Tirar da garganta o nó
Para fugir a tal dó
E ter um pouco de…amor!
Ah! Quanta mágoa entranhada
Ferindo este estranho olhar
Que eu preciso uma almofada
Para aguentar a golpada
Que tanto nos faz chorar!
Em tristeza eu me apago
Quando às vezes estou sozinho
Tenho o espírito tão vago
Sei que um preço alto, pago
Por não ter o teu carinho!
Que maldosa é a solidão
Que o pensamento destrói
E mesmo um simples não
Sinto ser escravidão
Tudo o que aqui dentro dói!
Quero afastá-la somente
Pra bem longe onde a não veja
Pois assim e certamente
Quando vieres finalmente
Vês a chama que em mim flameja!