SOLIDÃO!

Solidão que a alma mata

Despedaça um coração

Deixa em pranto quem maltrata

Pedindo em fios de prata

Uma outra condição!

Sofre quem vive tão só

Querendo partilhar a dor

Tirar da garganta o nó

Para fugir a tal dó

E ter um pouco de…amor!

Ah! Quanta mágoa entranhada

Ferindo este estranho olhar

Que eu preciso uma almofada

Para aguentar a golpada

Que tanto nos faz chorar!

Em tristeza eu me apago

Quando às vezes estou sozinho

Tenho o espírito tão vago

Sei que um preço alto, pago

Por não ter o teu carinho!

Que maldosa é a solidão

Que o pensamento destrói

E mesmo um simples não

Sinto ser escravidão

Tudo o que aqui dentro dói!

Quero afastá-la somente

Pra bem longe onde a não veja

Pois assim e certamente

Quando vieres finalmente

Vês a chama que em mim flameja!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 22/06/2014
Código do texto: T4854576
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