Convicções
Sou de céus e mares
versares e alucinações,
e vou de ventos e brisas
nas asas de cavalos doidos.
Sou peralta na ilusão de picos
abismo submerso e adormecido,
sou vulcão adormecendo lavas
promulgando ideias em ondas sísmicas.
Sou das inconstâncias, fatos constantes,
prego na madeira firme do cerrado,
minha mensagem é um pacto habitual,
arsenal pra defender minhas virtudes.
Ouso muito mais, que pouco é menos,
perco o linguajar vadio, quase sempre,
e o faço, para encontrar nas convicções,
a perdição desse meu caminhar obsoleto.