Prisão

Olho você pela fresta

do escuro muro,

a solidão dessas paredes frias

gelam minha alma.

Quem dera a claridade do seu dia,

quem dera o sol brilhante em tom dourado,

quisera estar do outro lado,

e não ser prisioneiro, sem ter carinho.

Quisera ter o aconchego de teus braços,

poder voar tal qual um passarinho,

que sabendo-se livre, volta ao ninho,

sem que ninguém determine que o faça!

Marçal Filho
Enviado por Marçal Filho em 22/06/2014
Reeditado em 24/06/2015
Código do texto: T4854524
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