A ESTÚPIDA SOBERANIA

A marés vindo

Cuidado com o sino

O forte

Depende

Bruscamente do farol

Ante o sol

Que nunca aparece

Sorrindo

Poderá haver

Mais do que espera

Ver

Nestas areias

Faminto

De luz inventada

Fica desnorteada

Também

Vendo quem

Pensa ser mais

Do que aquilo que tem

O homem

É o sino

E toca tambores

Assim espanta

As dores

De ter nascido

Sozinho

Valido

Um apelo sínico

De não poder

Ter sido

Então apenas

Ele o magistral superior.