Da Liberdade - II

Num livre sorriso, abriu-se a janela

por onde entrou o meu sorriso-ladrão

que não sabia que o seu era prisão...

que sua boca seria a minha cela.

Tentei roubar seu delicado coração

armado de uma poesia singela

mas você foi mais delicada do que ela

e me prendeu na delicadeza, então.

Seu sorriso é como uma fina tela

detendo a minha prisioneira paixão...

me libertando, dentro da escravidão...

na alegria que existe dentro dela...

e o seu olhar é a fiel sentinela :

não me deixa fugir para a solidão.

21-06-2014

Torre Três (R P)
Enviado por Torre Três (R P) em 21/06/2014
Reeditado em 11/12/2015
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