FAINA E FADIGA

Sumo

que se espreme

da fatia

de cada dia,

nem sempre exprime

a dor

e a alegria,

regada

à fadiga,

na caça

da poesia...

Sempre fica muito aquém...

Ao fim,

à morte enunciada,

ainda assim a sede

e a fome...

Nunca na verdade,

foi saciada...

Tudo foi espera vã,

que se fez em nada...

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 21/06/2014
Código do texto: T4853195
Classificação de conteúdo: seguro