Medula da alma

Teu pensar não altera

O que tu pensas que fere

Transfira então o desprazer

Pra não ferir a tua citológica estima

Não queiras navalhar a medula

Pela porta da carne do teu corpo

Teu cerne prefere o que pretere

Células são nervosas, sim

No entanto, há paz fervente na veia

Mais vida têm, nas plaquetas sanguíneas

Os glóbulos vibram na cavidade dos sonhos

Existe importância que não vale a pena

Então, não desande com a tua alma

Ela jamais será pequena

George Lemos
Enviado por George Lemos em 20/06/2014
Reeditado em 30/01/2016
Código do texto: T4852642
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