Medula da alma
Teu pensar não altera
O que tu pensas que fere
Transfira então o desprazer
Pra não ferir a tua citológica estima
Não queiras navalhar a medula
Pela porta da carne do teu corpo
Teu cerne prefere o que pretere
Células são nervosas, sim
No entanto, há paz fervente na veia
Mais vida têm, nas plaquetas sanguíneas
Os glóbulos vibram na cavidade dos sonhos
Existe importância que não vale a pena
Então, não desande com a tua alma
Ela jamais será pequena