E de ter os olhos cegos para o azul
Exercício infindo
De fingir neutralidade
Fênix no profundo das cinzas
Sabe do olho do sol
Sabe das armas apontadas
Sabe
Apenas sabe
Exercício cruel
Esse de querer respirar
E sentir os pulmões
Fechados
E de ter os olhos cegos para o azul
E de não poder ver o mar
O mar
O verde do mar
O frescor das ondas
E de saber que lá fora
Depois do monte de cinzas
Há um luar
E que a natureza respira