Sem fantasia
Deixei-me conduzir pela derradeira fantasia,
De que existe o puro amor, livre e desinteressado,
E por mais que antes também tanto tenha amado
E sofrido, confiei-me em seus braços, em poesia.
Por tempo vivi este amor intenso, a cada instante,
Renascido, renovado a cada dia, cercados de flores,
Rosas, jasmins, violetas, no esplendor de amores,
E bem mais que namorado, fiz-me amado e amante.
Neste enlevo, cantei-a em mil odes, sonetos e poemas,
Elegi-a a musa que amava, ao que também respondia,
Como se fosse seu príncipe, então a razão da fantasia
Que igual entoava, mostrando-me como se seu tema.
Hoje, de novo solitário, recolho-me a meu recanto,
E sem as provas de que fui igualmente amado,
Tanto quanto a amei, coração agora dilacerado,
Reescrevo as trovas com as lágrimas de meu pranto.
Deixei-me conduzir pela derradeira fantasia,
De que existe o puro amor, livre e desinteressado,
E por mais que antes também tanto tenha amado
E sofrido, confiei-me em seus braços, em poesia.
Por tempo vivi este amor intenso, a cada instante,
Renascido, renovado a cada dia, cercados de flores,
Rosas, jasmins, violetas, no esplendor de amores,
E bem mais que namorado, fiz-me amado e amante.
Neste enlevo, cantei-a em mil odes, sonetos e poemas,
Elegi-a a musa que amava, ao que também respondia,
Como se fosse seu príncipe, então a razão da fantasia
Que igual entoava, mostrando-me como se seu tema.
Hoje, de novo solitário, recolho-me a meu recanto,
E sem as provas de que fui igualmente amado,
Tanto quanto a amei, coração agora dilacerado,
Reescrevo as trovas com as lágrimas de meu pranto.