Povo brasil

Jogue lenha na fornalha

deixe a brasa vermelha te queimar,

esse Brasil vai nos tostar.

Que brasas quentes ardem

no seio desta gente!?

que calor amigável há neste lugar.

Gente da pela dourada,

curvas exorbitadas,

encantos gentil.

Simpatia doce deste Brasil,

chute certeiro e cheio de gingado

em direção ao céu anil.

Povo dono da sensualidade,

Dionísio e Afrodite perderam a vaidade,

Quando viu mil ritmos esse povo dançar.

Que sorriso sempre bem-humorado,

como a fronte do cerrado que renasce

depois do violento fogo a queimar.

Antropofágicos por excelência,

o mundo queima neste Brasil azul

aquecendo e reverberando nas costas de Atlas.

Mesmos frustrados por não terem um palácio,

a nação não vacila e cria a poesia:

Quero mais é rir da vida e nela se jogar.

Sorte de quem aqui nasce,

pois nesta curta passagem

verá as águas de março passar.

Hão de ver a garota de Ipanema,

na Esplanada ou em Iracema,

na mata ou no sertão.

Queima a brasa e arde o fogo brasileiro,

enquanto o mundo inteiro quer moeda,

aqui com modéstia e sem medo da moléstia

vive o povo intenso e que sabe

que a vida tem muita pressa para acabar.

Wédylon Rabelo
Enviado por Wédylon Rabelo em 20/06/2014
Reeditado em 01/07/2014
Código do texto: T4851976
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