NA ESTEIRA DE ÁGON

O bem e o mal

Contornam

As escadas pra

Conversar

Será que há de mal

Em ter um bem

Como amigo

Se a forma

Cansada de abrigo

Quer ver

O sorriso do sol

Crescer na aurora

Em que estrelas

Famintas de escuro

Ficam sobre

O invisível

Ipermeável

Sensível

A vista de Deus

Cansado da ilusão

Advinha a sorte

Que morte

Tem por imensidão

O inferno

Sobre nós

Dividiram

As cartas ao meio

Quem vencer

Terá uma noite

Apenas de prazer

Entre as súditas

Que escolher

A festa sempre

Continua

Mesmo que o palhaço

Já tem a cara nua

“Quando as cortinas

Se fecham

Apenas termina...

...uma cena”.