Nem tudo é tudo
Nem toda certeza é plena
nem toda renúncia é válida,
nem toda vigília é certa
nem toda união convence.
A plenitude é cínica
a validez efêmera,
ao acertar se erra,
por convencimento pífio.
Exige-se, o que se parece óbvio,
mas, a conveniência é caos.
Entre a languidez e o vinho,
sempre beberei a incógnita.
Todos temos direito, a ser perdulários, quando em vez.