NO SIEMPRE PARA BIEN

Aqueles pesadelos com ondas gigantes

E árvores correndo atrás de mim

Não os tive mais.

Não sei por onde andam

As madrugadas de outono

As tardes de inverno

As manhãs de primavera

E as noites de verão;

Quem sabe estão perdidas

Ou se foram na rajada

Na seqüência dos dias

Na corrente ortográfica

Que separa o super do herói

Com um hífen,

Mas que une o super ao especial.

Sinto falta de acordar assustado

De medir a altura das ondas

De fugir das árvores malucas,

E sentir os pés no vento.

Queria de novo

As noites quentes

Manhãs floridas

Tarde frias

E madrugadas de pesadelos

No siempre para bien

Pero cambiamos.

Ricardo Mezavila.

Ricardo Mezavila
Enviado por Ricardo Mezavila em 17/06/2014
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