VOO ATÔNITO

Nem luz,

nem flor,

nem campo,

ao dispor...

Voo atônito,

no recôndito,

de mim...

No abismo das entranhas,

na inútil faina...

Quem dera encontrar-me...

Remodelar-me...

Reconstruir-me...

Sair do casulo,

saber pra onde ir...

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 16/06/2014
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