LABIRINTO
A mente obstinada escava tesouros no silêncio...
O riso espontâneo acende incenso...
E a alma não se detém em sua leveza...
Acabo presa de minha própria fantasia...
Personagem de minha história fictícia...
Espectadora de minha própria loucura...
Bêbada, sem achar a cura,
rasuro dias no calendário...
Coleciono crias na gaveta do armário
e nunca acho a saída...