LABIRINTO

A mente obstinada escava tesouros no silêncio...

O riso espontâneo acende incenso...

E a alma não se detém em sua leveza...

Acabo presa de minha própria fantasia...

Personagem de minha história fictícia...

Espectadora de minha própria loucura...

Bêbada, sem achar a cura,

rasuro dias no calendário...

Coleciono crias na gaveta do armário

e nunca acho a saída...

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 16/06/2014
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