Musa Eterna
Inda que o meu canto
Se encha do meu pranto
Não calo a minha voz...
Sou como um pássaro
Que livre voa,
De canto triste ou feliz...
Sei que canto!
Imploro por piedade
Que minhas asas não as cortem
Que meu canto não cessarei de vez...
E se me faltar a voz, a folha,
A tinta ou a ideia
Meu silêncio será a matéria
E eu cantarei versos de silêncio
Para a minha musa eterna.