Hábito.

Habituei-me a habitar a poesia

Ela são minhas [c] asas

Leva-me para longe

Longe dos meus eus errôneos

Dos meus desenganos

Das minhas vontades impróprias.

Sendo minha casa a poesia é livre, clara,arejada.

Minhas asas amplas e complexas.

Sem poesia a vida seria como um olho que não enxerga.

E ser cego é triste de mais porque não há luz.

Para mim a poesia sempre foi lume

Que me ajuda a seguir no caminho.

Meu céu tem flores, meu chão, estrelas.

Você sabe vê-las?

Elenite Araujo
Enviado por Elenite Araujo em 15/06/2014
Reeditado em 15/06/2014
Código do texto: T4845664
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