Dos impasses da espera
Como quem não se decide
se será feliz ou não,
sou da espera que demora
nos portais da solidão.
Vez em quando sou sorrisos
quando em vez o pranto vem,
não importa o quanto penso,
nem os porquês dos meus poréns.
Acho mesmo que a ilusão
sempre esteve a dominar,
sei que às vezes a solução
vive aquém do meu pensar.
E então num outro impasse
desse quase decidir,
volto novamente ao nada
dessa estrada sem porvir.
Sou exímio diplomado com louvor,
na minuciosa categoria da espera.