Sob as estrelas de Xerém
O que vejo?
Não são simples focos de luz...
Ou meros corpos celestes
Vejo amor
Sinto o infinito
Lantejoulas de paixão
Gesto majestoso e sublime
De um ser superior
No ato da criação
Olhar estrelas apraz-me a alma
Inundando-me de paz
E de um amor visceral
Torna a escrita suave
E tênue...
Sob o céu estrelado de Xerém
Deixei-me levar e conquistar
E ouso na madrugada
Poetizar...
Lágrimas
Amores
Desamores
Paixão
E a tentar descrever saudade com certa tenacidade
Ah...
É este céu que me encanta
Que faz com que minha alma valse poética
No labirinto dos meus sentimentos
Em Xerém, o céu me acolheu
E mostrou-me exatamente para que nasci
E mesmo que o céu esteja tempestuoso
Saber que elas estão lá me conforta...
Pode soar estranho...
Mas preciso de uma pontinha de céu na fresta da janela
Para que eu possa escrever.