CARTA AOS DESVALIDOS

O destino

Abriu as margaridas

Numa manhã amena

De verão

Ás borboletas que

A recém nasciam

O que evolui

Já tem pontes

Alicerces suspendidos

Quem se sente ofendido

Não dá braços

A indiferença

Já nasce numa crença

que procura antídotos

caros vestígios

dogmas inválidos

jogos que constroem

as variedades

tornam as escolhas

um vício sugerido

“posso esperar você

diz ela

pelo calendário

terei tempo.”