sangue suor e silêncio

falo só do que vivo e sigo

vivendo em tudo que falo

não finjo

a dor que sinto

nem forjo

a alegria concreta

do sorriso à lágrima

da solidão ao orgasmo

dos momentos

em que sou sublime

àqueles

em que sou chato

é sempre meu sangue

meu suor

e meu silêncio

que escorrem

em cada um dos meus versos

Francisco Zebral
Enviado por Francisco Zebral em 11/06/2014
Código do texto: T4840479
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