sangue suor e silêncio
falo só do que vivo e sigo
vivendo em tudo que falo
não finjo
a dor que sinto
nem forjo
a alegria concreta
do sorriso à lágrima
da solidão ao orgasmo
dos momentos
em que sou sublime
àqueles
em que sou chato
é sempre meu sangue
meu suor
e meu silêncio
que escorrem
em cada um dos meus versos