Não sei com quantos dentes

Não sei com quantos dentes

Eu sorrio nem com que

Clara brancura derrama

Em meu rosto a alegria

De te ver de perto

De te olhar e esquecer

Que o mundo é um

Lugar hostil a todos.

Quando as luzes apagaram

E você fechou a porta

Ficando lá dentro com ele

Eu fui embora mas não

Chorei:

Bebi uma garrafa de vodka

E insultei

Júpiter

Tathagata

Aura-Masda

Javé

Jesus

Alá.

Mas isso no fundo é bobagem

Os deuses não tem culpa:

Eu que cheguei cedo ou

Tarde demais.

Daniel Barbosa
Enviado por Daniel Barbosa em 10/06/2014
Código do texto: T4839669
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