Da Carência
Deve estar escondido...ou adormecido, talvez
pois vejo uma timidez...um tanto-fazer inibido
que não faz nenhum sentido...perto do que a gente fez
mas que, se feito outra vez...refaria o dissolvido.
Que venha um novo fazer!...com mel, na afiada ponta
não, feito um faz-de-conta...que faz tudo entorpecer
mas como um desperto ter...de quem já tem a alma pronta
para a paz, que remonta...o desmontado bem-querer.
Não deve ter acabado...se é que começou um dia...
se existiu alegria...quando estive ao seu lado...
se, mais que sonho sonhado...que um carente sonharia
foi sonho sem fantasia...que acordou realizado;
mas se foi fantasiado...por uma carência vazia :
sim, a alma dormiu fria!..de um amor desacordado.
08-06-2014