Transparências
Ao divisar teu vulto por entre a cortina,
Displicente, encoberta por sua transparência,
Por vezes sou levado à completa demência,
Ao comprovar que a distância é nossa sina.
Já não mais resisto em te sentir distante,
A cada momento, sabendo que és tão minha,
E que como eu que sofro, também definhas,
Ao viver como ora vivemos, meros amantes.
Queria poder gritar teu nome ao mundo,
Declarar a todos, livres, o quanto te amo,
Que a todo instante, como tu, também clamo
Ansiando por tua presença a cada segundo.
Já não consigo manter no peito este grito
Contido de reverberar por todo firmamento,
O quanto me amas, vives em meu pensamento,
Este amor é bem maior que o próprio infinito.
E, como teu vulto que ora vejo transparente,
Sem detalhes, somente anseio, como em sonho,
As curvas de teu corpo e constrito me ponho
A esperar que venhas para mim, finalmente.
Ao divisar teu vulto por entre a cortina,
Displicente, encoberta por sua transparência,
Por vezes sou levado à completa demência,
Ao comprovar que a distância é nossa sina.
Já não mais resisto em te sentir distante,
A cada momento, sabendo que és tão minha,
E que como eu que sofro, também definhas,
Ao viver como ora vivemos, meros amantes.
Queria poder gritar teu nome ao mundo,
Declarar a todos, livres, o quanto te amo,
Que a todo instante, como tu, também clamo
Ansiando por tua presença a cada segundo.
Já não consigo manter no peito este grito
Contido de reverberar por todo firmamento,
O quanto me amas, vives em meu pensamento,
Este amor é bem maior que o próprio infinito.
E, como teu vulto que ora vejo transparente,
Sem detalhes, somente anseio, como em sonho,
As curvas de teu corpo e constrito me ponho
A esperar que venhas para mim, finalmente.