CENA
Vago pelas horas...
Não posso contê-las...
Rio que corre, inexorável...
Borboleta que beija a flor...
Rodopia ao vento...
Sou eu, solta e sem rédeas,
ao sabor do tempo...
Teço momentos, apenas...
Depois descanso...
Visto o ocaso em metamorfose...
Saio de cena.
Não é o tempo o senhor de mim...
Nem é a vida, coisa pequena.