CENA

Vago pelas horas...

Não posso contê-las...

Rio que corre, inexorável...

Borboleta que beija a flor...

Rodopia ao vento...

Sou eu, solta e sem rédeas,

ao sabor do tempo...

Teço momentos, apenas...

Depois descanso...

Visto o ocaso em metamorfose...

Saio de cena.

Não é o tempo o senhor de mim...

Nem é a vida, coisa pequena.

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 09/06/2014
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