PORQUE SOFREM?

São mais que irmãos para mim,

Sofro por vê-los sofrer!

A inclemência não tem fim,

Tragédias de estarrecer!

Os elementos em fúria,

O maior pavor, libertam.

Por todo o lado há incúria,

Desarmonias despertam.

Chuvas, trovões, vendavais,

Rios fora do seu leito

Arrastando imparciais

Tudo o que ali fora feito.

E perdendo o que têm,

Perdem por vezes a vida.

Tantos ficam sem ninguém,

Órfãos de amor e guarida.

Este planeta que herdámos

Legado pelos Avós,

Porque é que o malbaratamos?

Para que lutamos nós?

Basta de tanta vontade

De explorar a nossa Terra.

É tal a voracidade

Que a natureza encerra!

Sejamos bons e honestos.

Senhor Deus do Universo,

Inspirai os nossos gestos

Neste mundo controverso.

Lisboa, 16 de Janeiro de 2007

Maria da Fonseca
Enviado por Maria da Fonseca em 11/05/2007
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