Sem dormir

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Abracei meu sono na noite passada

Já era tarde, uma fria madrugada

Depois de tempo sem dormir

Consegui adormecer,

Está tão difícil te esquecer.

Vejo as estrelas brincando

Fazendo ciranda no espaço

Fico aqui flutuando

Que saudades dos teus abraços.

Ficarei nessa dependência até quando?

Meu sofá parece ter espinhos

Ficou tão amargo meu vinho

Sinto tanta falta de você.

Estou perdendo o controle

A gente não se desgrudava

Vivia sempre se encaixando,

Agora nem procura se interagir.

Estamos dispersos na retaguarda

Vejo o meu hoje além do infinito

Quem sobrevive?

Absolutamente nada deixamos escrito.

Até gostaria de saber

Onde posso ir,

Deixar-se-ia incompleto ou deveria concluir.

Mesmo assim ainda me sinto feliz,

Só não consigo sorrir com facilidade.

Isso é algo que vai passar

Uma malvada saudade

Daquelas que deixa cicatriz

E sabe me achar.

Francisco Assis silva é poeta e militar

Email: assislike1@hotmail.com

maninhu
Enviado por maninhu em 06/06/2014
Código do texto: T4835334
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