Perseguição
No toque da sirene ferve sangue.
Em vasos apertados da pressão,
Da adrenalina que os medos bane
E do sangue nos olhos, a decisão.
De desembarcar do carro acelerado,
Empunhando a pistola em uma mão.
Com um santo ao peito encostado,
E a memória da vítima e do vilão.
A lembrança do sorriso apagado,
Pela droga oferecida ao viciado,
Pelo traficante agora perseguido.
Em uma corrida alucinada pela rua,
Em tiroteio zumbindo a luz da lua,
E na morte escorrendo do inimigo.
IGOR LEITE