QUANDO SE PERMITE

O perdão

Pede uma razão

Desconhecida

P’ra favorecer

Aquilo que se quis

Ser talvez um dia

Um minuto envolvente

P’ra dois segundos

Depois ter de volta

O que sente

Momento agora

Que se faz presente

elo dissolvido

Do que foi vivo

Vívido

Amado e distraído

Tão belo

O alegre contraído

Do sorriso alheio

Espera receber

O que promete

Vir se entregar

Promessa

É uma memória

feito jardim

Cultivado

Plantado desde

A semente

Que se perde

Derrepente

E é tão somente

Que se visita

A solidão.