Dos Surdos e Imbecis Obstinados
Bradem verdades inconvenientes
Suas vãs convicções displicentes
Um nódulo cancerígeno mental
Pensamento ácido e tão mortal
Da plena obstinação da certeza
São surdos com ar de realeza
Obstinados em franca digladiação
Aos imbecis que faço alusão
Sucumbem ao umbral solitário
Do pedestal, desmorona o santuário
Envoltos por pútridas ideoplastias
Morrem em pró de vãs ideologias
Dos surdos e imbecis obstinados
Que do mundo sejam extirpados
Permitindo que o sol venha brilhar
Sem o vicioso grito surdo no ar