Manhã tão linda
*Manhã linda... Estando o poeta a pensar, tendo seus olhos a dádiva deixada por Deus de poder ver a natureza, o grande espanto: algumas folhas se desprendem das árvores e, simplesmente, caem.
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O que acontece
Com estas forças que se criam?
Por que se distanciam?
Por que não brilham mais?
A noite infinda
Não arde mais nas horas quentes.
As luzes são silentes.
Há solidões no cais.
A tarde esquece
As forças lindas que sorriam.
Os risos que corriam
Não se verão jamais?
Manhã tão linda,
Reflete agora o que tu sentes.
O mar de ondas cadentes
Deseja tua paz.
02/06/2014