Leandriando
No silêncio ensurdecedor
No tatear do vazio
No entorno – o cárcere
Então, a consciência da dor
Na liberdade gotejante
Denota-se as grades
O pútrido invade
Então, a ausência de chaves
A gula é de vidas
O sabor é de sangue
O cheiro é de saliva
Então, a existência de feridas
Do penhasco ao mar
O mergulho insano
As asas feridas
Então, a carência de amar
Em dor
Sem chaves
Em feridas
Sem amor
Então, a persistência de vil valor