Leandriando

No silêncio ensurdecedor

No tatear do vazio

No entorno – o cárcere

Então, a consciência da dor

Na liberdade gotejante

Denota-se as grades

O pútrido invade

Então, a ausência de chaves

A gula é de vidas

O sabor é de sangue

O cheiro é de saliva

Então, a existência de feridas

Do penhasco ao mar

O mergulho insano

As asas feridas

Então, a carência de amar

Em dor

Sem chaves

Em feridas

Sem amor

Então, a persistência de vil valor

SiqueiraSilva
Enviado por SiqueiraSilva em 02/06/2014
Código do texto: T4830220
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