Primórdios e prenúncios
Quando todos se forem e a desilusão me restar,
há de haver no espaço, uma luz a brilhar.
Quando a nesga surgir no viés da discórdia,
o infinito há de estar nos primórdios das eras.
Quando a túnica cair e despir meu engano,
hei de ter esperança para erguer a cabeça.
E então a sentença que o juiz decretou,
há de ser contestada no momento da dor.
Por enquanto brinco de balanço,
entre o prenúncio e a afirmação!