Primórdios e prenúncios

Quando todos se forem e a desilusão me restar,

há de haver no espaço, uma luz a brilhar.

Quando a nesga surgir no viés da discórdia,

o infinito há de estar nos primórdios das eras.

Quando a túnica cair e despir meu engano,

hei de ter esperança para erguer a cabeça.

E então a sentença que o juiz decretou,

há de ser contestada no momento da dor.

Por enquanto brinco de balanço,

entre o prenúncio e a afirmação!

Marçal Filho
Enviado por Marçal Filho em 01/06/2014
Reeditado em 20/07/2015
Código do texto: T4828780
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.