Das Chispas das Estrelas e das Fogueiras

No fogo a canção das estrelas

que do céu espiavam a noite

tão escura em meio a fogueira

e a madeira nua a crepitar.

No fogo uma dança de chamas

que encantava a pupila que olhava

e o que via era além do infinito,

eram chispas brindando em frêmito.

Na noite o poema soturno

que no fogo da estrela inspirou

algum verso no inverno noturno

que no vinho se dissipou.

Na noite a fogueira reluzia

e os devaneios eram constelações

que no breu faziam companhia

na alegria de dois corações.

Nas estrelas um fogo distante

relembrando almas de salamandras

que fulgiam na chama o instante

onde a madrugada tornara-se branda.

Jonas R Sanches
Enviado por Jonas R Sanches em 31/05/2014
Código do texto: T4827626
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