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Olho aqueles rostos de crianças
com jeito de adultas.
Roubam e assaltam para comer
e para sonhar.
Comem o pão e fumam o sonho.
 
No hábito das ruas, perdem
a fome do pão.
A droga faz aumentar
a fome e sede do sonho.
 
Sonho de dormirem, em 
camas com lençóis limpos.
Comida na mesa, sorrisos e
carinhos dos pais que os abandonaram.
 
Cria-se uma nova sociedade,
uma nova cultura.
 
Crescem as crianças,
fartamente alimentadas
e as crianças famintas.
 
Adultas,
as crianças alimentadas
sentirão fome e sede,
da paz de espírito.
 
As crianças que cresceram
famintas e sedentas,
saciarão suas carências,
roubando a vida, daqueles
que tiveram melhor 
infância que elas tiveram.
 
As crianças são formadas,
para um futuro inimigo.
Lutarão com as armas da
desigualdade.
E morrerão sem ter provado
o pão do espírito.
Mari S Alexandre
Enviado por Mari S Alexandre em 31/05/2014
Reeditado em 12/09/2014
Código do texto: T4827599
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