DO VIRTUS

A virtude é uma força

Sem objetivo

Mas tão somente

Assim

Nasce querendo seu fim

Perto do outro

Se pensa de outra forma

É da moral que estás falando

A porta aberta jorrando

Soluções e pormenores

As consoantes

E os diálogos flutuantes

“O tombo do elefante

Ao voltar mais cedo

Vai beber apenas

Aroma de água

Num barro seco”

A virtude é uma força

Sem objetivo

O objeto está escrito

Nas veras do caminho

Que percorre

Os aplausos

Dos iludidos

Falsos da mentira

Que por pernas curtas

Observam tudo

De cima de seu muro.