E amanhã,
quando a noite me desfolhar
em mil pétalas em vertente
quando os lábios então selarem
e a alma se por a fiar quietudes
descoserei algumas lágrimas do peito
... não nasci para tantos porões...
já basta-me chover silêncios
dentre versos esquecidos,
nesse mundo envelhecido de solidões.
quando a noite me desfolhar
em mil pétalas em vertente
quando os lábios então selarem
e a alma se por a fiar quietudes
descoserei algumas lágrimas do peito
... não nasci para tantos porões...
já basta-me chover silêncios
dentre versos esquecidos,
nesse mundo envelhecido de solidões.
Denise Matos