Memórias Póstumas da Flor da Vida

Guardei na memória aquela flor

de puro olor e magnificência,

de alvas pétalas de iridescência

que iluminaram o meu puro amor.

Guardei na alma aquela flor

que era de lótus ou o renascimento,

que era a paixão sagrada do tempo

onde o tempo foi de desprendimento.

Guardei na vida todo o sagrado

e a luz irradiou um sopro de sabedoria,

e a luz era diáfana, não era a luz do dia;

era o éter fluindo da eternidade.

Guardei na memória a luz da flor,

foram recordações do divino amor

que fluiu e manifestou o conhecimento

d’onde nasceu a poesia de um novo tempo.

Jonas R Sanches
Enviado por Jonas R Sanches em 30/05/2014
Código do texto: T4825997
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