DESATINOS DA ALMA

Ao mergulhar no fundo da minha alma,

Vejo um silêncio profundo e cheio de mistério.

Talvez seja um vácuo do pensamento,

Que alastra dentro de mim como um tornado.

Habitam segredos ocultos no meu ser,

Dos quais não consigo desvendar,

Parece que estão enredados num labirinto que não tem fim.

As sombras e as luzes da minha alma,

Perpetuam-se pelos mais recônditos lugares,

Deixando um rasto quase impossível de descodificar.

Vivo assim o desatino de mim mesmo,

Que está alicerçado em algum infinito lugar.

Ângelo Augusto

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 30/05/2014
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